POEMA N.7

"Nesta terra de remoto exílio um ramo . no ramo floresce uma flor brilhante . peculiar árvore florida de abril . trinta voltas . espelho claro nos dois lados pré pós trinta voltas . a lua cheia que decai agora agora em direção ao horizonte alegrerridente feito um broto novo . em meio ao ímpeto do riacho límpido do vale a lua cheia toda estropiada que derrui penalizada com o nariz decepado . uma carta vinda de casa atravessa esta terra de exílio . eu de mal em mal protegi-me de louvores . broto da lua esmaecido . o longínquo da camada atmosférica cobrindo esta quietude . esta grande caverna oca de um ano e quatro meses em meio à grandiosa miséria . astros coxeiam tropeçam e por ruelas mortiças de astros milestilhaçados a grandiosa neventania foge . cai nevasca . pedrassal tingida de vermelho-sangue pulverizando-se . com o meu cérebro como pára-raio, restos mortais encharcados de luz transbordantes de luz vão sendo transportados . eu, uma cobra venenosa em exílio na torre, acabei plantado no horizonte e nunca mais pude mover-me . até que desça a graça dos céus." (Yi Sáng , por Yun Jung Im)

Feliz desaniversário para vocês também.

Um comentário:

PROJEÇÃO DE MIM disse...

Parabéns...
mtas e mtas voltas em torno do sol
beijos carinhosos...
Ori